O livro, originalmente publicado em 1981, conta a história do
assassinato de Santiago Nasar e os eventos que envolveram os moradores da
cidade no dia do crime, como a passagem do Bispo e o casamento de Ângela
Vicário e Bayardo San Román.
Como uma boa crônica, a obra traz os fatos do cotidiano da
cidade e a perspectiva dos moradores sobre cada um deles, de modo a aproximar o
leitor da realidade e rotina local, assim como dos personagens.
Livro bom é assim, dá para ler em qualquer lugar e a qualquer
tempo, inclusive enquanto estamos em filas, aguardando atendimento, em pé! 😁
Ainda sobre livros e leituras, nesta quarta-feira 12 de
setembro, alguns sebos cruzaram meu caminho e tive a sorte de encontrar dois títulos
que já desejava adquirir há algum tempo: Contraponto,
de Aldous Huxley, e Memórias do Cárcere,
de Graciliano Ramos, em uma bela edição do Círculo do Livro, em dois volumes.
Hoje estou sem muita inspiração para escrever, o que não quer
dizer que os pensamentos não estejam fervilhando. Então, é hora reorganizar as
ideias! 😉
Encontrei Maria Alexandrina Cervantes, como sempre acordada ao amanhecer,e inteiramente nua como sempre quando não havia estranhos na casa. Estava sentada à maneira turca sobre a cama de rainha diante de um babilônico prato de comida: costelas de terneira, galinha cozida, lombo de porco e guarnição de bananas e legumes que teriam bastado a umas cinco pessoas. Comer sem medida foi sempre o seu único modo e chorar; nunca, porém, a tinha visto fazê-lo com tanta dor.
⇒ Dia 29|365
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