Existem algumas atividades que não importa quantas vezes
você a realize, o resultado será sempre inesperado. Escrever, ler, caminhar,
correr são exemplos desta realidade. Por mais que saibamos o que é e como
fazer, cada experiência é única, assim como viver.
Viver é, sem dúvida, a experiência mais inusitada e
incontrolável que podemos ter, apesar da nossa eterna tentativa de controlá-la.
Não poder controlar não significa não que não devemos
planejar nossa trajetória. Sim, devemos, pois “para quem não sabe para onde
vai, qualquer caminho serve”, como bem disse Lewis Carol, não é mesmo? Saber para onde queremos ir nos
ajuda a reorientar a rota de acordo com as possibilidades e oportunidades que a
vida nos apresenta e recomeçar, sempre!
A constância nos permite avançar gradativamente, ao mesmo
tempo em que auxilia a percepção de novos caminhos possíveis e dos elementos
que compõem a trajetória.
Por isso, separe os livros que deseja ler; liste os temas
sobre os quais deseja escrever; retome a caminhada; planeje a corrida; mas,
acima de tudo, perceba a vida que acontece ao seu redor. Influencie e se deixe
influenciar por ela. Reoriente a sua rota!
Curta a jornada e celebre as pequenas vitórias! Elas são
suas!
Apesar de todos os planos, neste domingo comecei a leitura
de Crônica de uma morte anunciada, de
Gabriel García Márquez. Já se foram as 35 primeiras páginas de um texto super
envolvente. Enquanto isso, A Tormenta de
Espadas, de George Martin, aguarda retomada, porque carregar um livro com mais
de 700 páginas por aí, em tempos de #kindle , não é a primeira opção.
Esta leitura será retomada, mas como bem disse, a reorientação
da rota é sempre bem-vinda e, neste processo, não há pressa. A meta é
simplesmente curtir a trajetória! 👣
Tinham batido seis horas e as luzes públicas continuavam acesas. Nos galhos das amendoeiras, e em alguns balcões, estavam ainda as grinaldas coloridas do casamento, e se podia pensar que acabavam de pendurá-las em honra do bispo. Mas a praça calçada de lajes até o átrio da igreja, onde estava o palanque dos músicos, parecia um monturo de garrafas vazias e todo tipo de restos da farra pública. Quando Santiago Nasar saiu de casa, várias pessoas corriam para o porto, apressadas pelos bramidos do navio. Gabriel Garcia Márquez | Crônica de uma morte anunciada
ð Dia 26|365
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