A troca de informações e o contato com mundos tão diversos estão
entre as coisas que o ambiente acadêmico propicia que mais me agradam na
universidade. Conhecer novas perspectivas, compreender a visão de mundo do
outro, identificar, inclusive, a contradição entre os discursos calorosamente
defendidos e as práticas adotadas, entre outras coisas, representam oportunidades
únicas de transformador aprendizado e, acima de tudo, o ser humano.
Esses contatos ajudam a reorganizar a rota, a estabelecer
novos parâmetros, a definir e fortalecer trajetórias que não são de rápido tráfego,
como se gostaria, mas que estão em constante construção e precisam de
aprimoramento.
Construção de conhecimento é um processo difícil, lento, e esta
trajetória é mais prazerosa quando há uma rede de conexões que favorecem este
caminhar que, apesar de poder ser construído no coletivo, resulta de um
trabalho individual e intransferível de identificação, explicação e
interpretação.
Por essa razão e por todos os olhares que envolve, o
ambiente acadêmico é um excelente espaço para o exercício do respeito e da
tolerância com o outro, pois se tem algo que a própria academia já comprovou é
que não existem verdades absolutas. 😊
Reflexões de um dia produtivo e feliz que comprovam que as
relações saudáveis são não somente bem-vindas como benéficas em todos os ambientes
e favorecem a produtividade.
As ideias simplesmente fluíram, mesmo que ainda subjetivamente, neste dia que
terminou com a intertextualidade de Agatha Christie, em Morte na Mesopotâmia, com o Iago,
de Otelo, de William Shakespeare.
Era o tipo de mulher que nunca brigou com ninguém em sua vida.... mas que sempre vive rodeada de brigas! Ela as propiciava. Era uma espécie de Iago de saias. Precisava ter dramas à sua volta. Só que não queria ver-se envolvida pessoalmente. Fica sempre de fora, mexendo os pauzinhos... assistindo... apreciando. Oh, será que o senhor compreende o que eu quero dizer?
ð Dia 22|365
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