13 agosto 2018

Leitura: devagar e sempre!

O Céu e o Inferno: leitura da noite de domingo

Domingo é um dia que, apesar de o relógio biológico despertar no horário habitual, me permito ficar deitada até um mais tarde, preparar um chá e me jogar pelos caminhos traçados por Jane Austen, em Orgulho & Preconceito. Ontem, li três capítulos do livro, já no terço final da obra publicada pela primeira vez em 1813, em Londres.
Um romance sobre os costumes da sociedade inglesa do século XIX que revela muito sobre a natureza humana e como os pré-julgamentos que fazemos do outro podem resultar em equívocos significativos em nossas vidas e na do outro também.
A leitura de três capítulos pode parecer muito, mas no caso deste livro de Jane Austen, eles são, em geral, curtos. Além disso, a narrativa favorece o envolvimento do leitor no desenrolar dos fatos que interligam os personagens da trama.
Este livro está sendo lido no formato e-book, no Kindle, e para facilitar a leitura, ele está sempre comigo. Antes de dormir, o deixo à mão, no criado-mudo. Como o PaperWhite não mostra as páginas, como prometido, vamos contando por capítulos. Não pretendo mais tocar no assunto da propaganda enganosa.
Depois do almoço, uma pessoa da minha família passou mal e a programação do final da tarde, foi modificada. Aproveitei o momento de espera para ler mais um capítulo de Orgulho e Preconceito e, quando as coisas se acalmaram, reli oito páginas do texto de Theodore Schultz, sobre O Capital Humano.
Pretendia concluir a leitura, mas textos acadêmicos não são romances e têm um ritmo mais lento de apreensão do conteúdo. Além disso, minhas anotações anteriores desviam a atenção, ao mesmo tempo em que retomam a compreensão anterior, favorecendo a reflexão. O fato é, não adianta ter pressa, pois a qualidade da leitura é mais importante que a quantidade.
Enquanto organizava minhas coisas para a semana, ouvi as edições de 1° e 8 de agosto da Veja, no Ubook. As análises sobre as eleições e o enfraquecimento das democracias no mundo são preocupantes. Uma das coisas bacanas dessas reportagens são as dicas de livros apontados como base para as reflexões feitas. Destaque para Ruptura. A crise da democracia liberal, novo livro de Manuel Castells, e Fascism – A warning, de Madeleine Albright, ex-secretária de Estado no governo de Bill Clinton.
Reportagens como a que aborda a extinção dos rinocerontes brancos e a que tratou sobre sequestro internacional de crianças, a partir do caso de Sean Goldman, nos lembram que há muita coisa no mundo acontecendo que precisam de nossa atenção.
A leitura de três páginas de O Céu e O Inferno, de Allan Kardec, integram a prática do Evangelho no Lar. Por alguma razão que desconheço, o Ubook não funcionou e a leitura acompanhada do áudio não aconteceu. Mas nem por isso foi menos produtiva e /ou inspiradora.
Antes de dormir, ainda consegui ler duas páginas de A Tormenta de Espadas, terceiro volume de As Crônicas de Gelo e Fogo, de George Martin. O capítulo foi sobre Daenerys. Este tem sido, literalmente, meu livro de cabeceira. Tento ler um capítulo por noite, mas nem sempre consigo. Assim já passamos das 230 páginas, das quase 800 que compõem este livro, o mais extenso da obra até aqui.
Este não foi um domingo de muita leitura, pois a vida a acontece e, entre um fato e outro que nos envolve, recuperamos a concentração avançando pouco a pouco. Devagar e sempre, mas mantendo a constância!
⇒ Dia 2/365

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