17 agosto 2018

Dilemas éticos em A Tormenta de Espadas


Dizer que na quinta-feira, 16 de agosto, conclui apenas a leitura do capítulo Daenerys, de A Tormenta de Espadas, terceiro volume de As Crônicas de Gelo e Fogo, de George R. R. Martin, poderia ser considerado pouco, se na edição deste livro não tivesse sido usada a menor fonte possível, que dão amplitude às 14 páginas que o compõem.
Neste trecho da obra, George Martin permite o leitor acompanhar os dilemas éticos enfrentados por Daenerys para constituir um exército capaz de enfrentar as forças que tentarão impedi-la de recuperar o Trono de Ferro em Westeros.
Daenerys quer lutar acompanhada de homens livres, como os que compõem os Sete Reinos, mas precisa decidir se aceita ou não comprar um exército de milhares de escravos, desumanizados e treinados para lutar e obedecer àquele que se apresentar como líder.
- Minha Rainha - disse lentamente o forte homem -, tudo que diz é verdade. Mas Rhaegar perdeu no Tridente. Perdeu a batalha, perdeu a guerra, perdeu o reino e perdeu a vida. Seu sangue escorreu rio abaixo com os rubis de sua placa de peito, e Robert, o Usurpador, cavalgou por cima de seu cadáver para roubar o Trono de Ferro. Rhaegar lutou valentemente, Rhaegar lutou com nobreza, lutou com honra. E Rhaegar morreu.
A preocupação de Daenerys Filha da Tormenta, verdadeira Rainha dos Sete Reinos de Westeros, está em identificar a linha tênue que separa o que é ético ou não para justificar suas ações e, dessa forma, saber até onde deve ir, sem prejudicar a reconquista do Trono de Ferro.
Nada muito diferente dos nossos questionamentos diários, não é mesmo?
Refletir sobre nossos valores e a postura ética que nos orienta – ou não – deve ser exercício diário, ou de final de dia, como foi o meu ontem.
Leitura que segue! 😊
⇒Dia 6|365

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