26 agosto 2018

Caminhos para novas leituras


Em dezembro de 2017, li meu primeiro Agatha Christie, Assassinato no Expresso do Oriente, porque não queria assistir a nova adaptação para o cinema sem conhecer o enredo e para não estragar a leitura.

O gênero policial não é meu estilo de leitura, mas, vez por outra, gosto de sair da zona de conforto e me arriscar por outros caminhos.

Em resenha escrita à época, revelei que o livro não me envolveu, apesar da indiscutível sagacidade da autora para desenvolver a trama. Gostei mais do filme do que do livro e, com mais três livros da escritora inglesa em casa, uma nova leitura não estava nos planos.

Mas a vida em movimento nos dá oportunidades frequentes para rever posições, não é mesmo?

Há cerca de um mês, assisti a um vídeo-resenha da Claire Scorzi, sobre outro romance de Agatha Christie  [Os Crimes ABC] e, em conversa nos comentários, me foi sugerida uma nova tentativa com a escritora, partindo de Morte na Mesopotâmia, umas das obras que já tinha em casa.

A dica foi aceita, mas para ser concretizada em uma oportunidade próxima, ainda sem data, talvez no período de férias.

Porém, nesta semana, fazendo exercícios do curso de inglês, me deparei com um texto sobre o trabalho de arqueólogos no Iraque que mencionava o fato de a área citada ter sido a base para o desenvolvimento do romance Morte na Mesopotâmia, de Agatha Christie, em 1936, local visitado por ela que também casou com um dos arqueólogos da missão.

Sem acreditar muito em coincidências, após a conclusão de Profissões para Mulheres e Outros Artigos Feministas, de Virgínia Woolf, estou me dando uma nova chance com Agatha Christie, que já chegou dizendo:

Comece pelo começo, vá até o fim e depois pare.


Simples, assim! 😊

ð  Dia 13|365

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