31 agosto 2018

A importância do narrador


Agatha Christie não representa meu estilo literário preferido e o único livro que li dela, Assassinato no Expresso do Oriente, é prova disso. Mas uma escritora com mais de 80 títulos publicados, em especial, romances policiais, que em termos de mercado, só fica atrás de William Shakespeare em volume de vendas, não era possível que nenhuma das obras me agradasse.
Ainda estou no início da leitura de Morte na Mesopotâmia, mas posso afirmar que a genialidade da autora britânica se revela na habilidade de criação de narradores diferentes que orientam a narrativa de maneiras completamente diferentes.
O tom da narradora neste livro torna a leitura divertida e envolvente, além de demonstrar a competência de Agatha Christie não apenas para criar, mas para reinventar o formato das histórias que conta, independente de integrarem o mesmo gênero literário.
 Acho melhor avisar desde já que não haverá nenhuma cor local nesta história. Não conheço nada de arqueologia, nem pretendo aprender. Andar mexendo em pessoas e lugares enterrados e liquidados para sempre não tem o menor sentido para mim. Mr. Carey costumava dizer que eu não possuía temperamento de arqueólogo e não há duvida de que tinha toda razão.😂
A leitura tem acontecido nos intervalos entre as atividades, mas sobretudo, no final do dia. Os capítulos são curtos e leves, o que possibilita intercalar com capítulos de A Tormenta de Espadas, de George R. R. Martin, quando o cansaço permite.
⇒Dia 16|365

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