Esqueça
o mito idealizado de ser princesa. Este é o sentimento após a conclusão da
segunda temporada de The Crown, série
da Netflix, que mostra os dez primeiros anos de reinado da rainha Elizabeth II,
coroada em 1953.
E se ela
já era digna de admiração pela postura adotada ao ser coroada para enfrentar todos
os preconceitos e dificuldades inerentes ao mundo do poder exclusivamente
masculino, em meados do século XX, os dez episódios revelam como as questões
pessoais e profissionais se misturam e demandam muito dela, certamente, até
hoje.
A vida
de solteiro levada pelo príncipe Philip que contradisse o discurso de ser
Elizabeth o seu trabalho permearam os dez episódios, colocando abaixo o encanto
de uma união que completou 70 anos em novembro de 2017.
No
primeiro episódio da segunda temporada, que começa com uma discussão do casal
sobre o relacionamento, a rainha Elizabeth diz ao príncipe Philip que divórcio
está fora de questão, afinal, ela é a ‘cabeça’ da igreja anglicana, e que
precisam encontrar formas de fazer a relação dar certo.
Se o
relacionamento com Philip, com quem Elizabeth II teve quatro filhos, não foi
dos mais fáceis, as questões políticas, além das pessoais também não
facilitaram o reinado da monarca.
De
questões diplomáticas, a trocas constantes de primeiros-ministros e dilemas com
a rebelde irmã, princesa Margareth, Elizabeth enfrentou as mudanças no corpo
que a idade traz, bem como as comparações com ícones da beleza, como Jaqueline
Kennedy, além das dificuldades como mãe e esposa.
A série
revela detalhes de episódios históricos que levaram a mudanças na postura do
reinado de Elizabeth II, que testemunhou a queda da maioria dos sistemas
monárquicos ao redor do mundo, substituídos pelas repúblicas, e as adaptações
que foram necessárias para que a Inglaterra chegasse ao século XXI com a
vitalidade que chegou, bem como o alto preço pago por tudo isso.
God Save
The Queen! ❤
Nenhum comentário:
Postar um comentário