A máxima grega de Sócrates, Conhece-te a ti mesmo, não só pode como deve ser aplicada em todas
as esferas de nossas vidas, inclusive sobre os gostos literários. Suspense
nunca foi meu estilo, nem em livros, nem em filmes. Mas, mesmo ciente disso, optei
por me testar e ler Assassinato no
Expresso do Oriente, de Agatha Christie (1890 – 1976), antes de assistir a
nova adaptação da obra originalmente publicada em 1934.
Nesta edição de 2009, da Nova Fronteira, o texto é
apresentado ao leitor em 223 páginas que o colocam, como o próprio nome diz,
com o desafio de descobrir o autor do assassinato registrado em uma viagem do
Expresso do Oriente.
Considerado o responsável por desvendar crimes não apenas na
Inglaterra, mas em diversos países, Hercule Poirot teria aberto os caminhos da investigação
para Sherlock Holmes, de Arthur Conan Doyle.
Em Assassinato no
Expresso do Oriente, Poirot recebe a missão do diretor da companhia de trem
para desvendar o mistério antes da chegada dos policiais ao veículo, parado desde
a madrugada em decorrência de uma nevasca.
Nas primeiras horas da manhã, quando o corpo é descoberto, o
diretor da companhia, o médico e o detetive definem as linhas de ação que os
orientará na entrevista e revista a todos os passageiros da viagem, para que o
mistério seja desvendado.
Assim, nas mais de duzentas páginas, a obra se desenrola
entre fatos e pensamentos dos envolvidos para orientar o leitor na descoberta
do assassino e o que o motivou a tal ato.
As pistas identificadas auxiliam Poirot neste caminho que
leva o detetive ao êxito.
Apesar de Agatha Christie ter tido seus mais de 80 romances
traduzidos para mais idiomas do que a produção de Shakespeare, a temática
abordada pela autora não me agrada e precisei me esforçar para concluir a
leitura, que vale o tempo dedicado, só no é meu estilo.
Tenho mais cinco livros dela por aqui, um dia serão lidos.
Mas não em muito breve! 😊
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