Março de
2018 chegou e com ele o deferimento da solicitação de matrícula e o início das
atividades regulares do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEd|UFRN).
Com o
semestre letivo marcado para começar no dia 8 de março, os alunos ingressantes
do mestrado e doutorado são obrigados a participar do Seminário de Introdução
ao PPGEd, realizado durante todo o dia 8 e na manhã do dia 9.
Na ocasião,
além dos reencontros que a ocasião proporciona, participamos de intensa programação
que teve o objetivo socializar a cultura do programa e da pós-graduação na UFRN
e no Brasil, por meio de mesas redondas e palestras que trataram desde a
organização, funcionamento e currículo do programa, passando pela
representatividade estudantil, os desafios da pós-graduação no País, até chegar
aos 40 anos do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEd).
O
resultado foi a percepção real do peso da responsabilidade inerente à oportunidade
conquistada. Esta é uma percepção que precisa ser melhor trabalhada para que a
pressão não me consuma e, neste momento, pude confirmar que os nãos dados a
ofertas relevantes de trabalho foram assertivas.
Uma das
coisas bacanas durante todo o seminário foi a participação dos intérpretes de
libras que viabilizam a participação de colegas de curso com deficiência auditiva.
O
trabalho sincronizado que esses profissionais desenvolvem é impressionante, sem
falar na relevância social. É gratificante fazer parte de um ambiente integrador
como este! 😊
Mas, nem
tudo são flores. Os alunos foram submetidos a um momento de tensão, tendo em
vista que a demanda pelas disciplinas obrigatórias foi maior do que a capacidade
de atendimento. Por causa disso, a coordenação do programa precisou excluir
algumas pessoas que já estavam com a matricula deferida para dar prioridade aos
alunos de mestrado que ainda não cursaram essas disciplinas.
Esta
situação começou na quinta e só foi solucionada no final da manhã da sexta-feira,
quando soubemos quem participaria ou não primeira aula de Educação Brasileira,
coma professora Marta Araújo, marcada para às 15h daquela tarde.
Alívio
foi o que senti ao receber a notícia de que meu nome não estava na lista dos excluídos.
Então, vamos à aula!
Educação Brasileira
Diante de
um plano de ensino composto por oito páginas, das quais sete são de leituras sobre
os temas a serem abordados em aula, conheci a professora Marta Araújo que,
neste primeiro encontro, delimitou as regras do contrato social: celular desligado,
banheiro, água e lanches, antes ou depois da aula, apenas. O objetivo é não dispersar.
O primeiro encontrou mostrou que a restrição será recompensada pela condução da
disciplina que vai discutir os
fundamentos e a práxis da educação escolar no Brasil e no Rio Grande do Norte. O
primeiro texto a ser lido é o artigo Haveria
uma antropologia infantil na modernidade?, de José Carlos Souza Araújo,
publicado na Revista Educação em Questão, em 2009. Detalhe para a metodologia
adotada pela professora: leitura investigativa (seguindo as orientações dela) e
a impressão do resultado em um formato previamente definido e colado em uma
folha de caderno. Seguir essas orientações é fundamental, pois a cada aula o
resultado de todos os alunos da turma será conferido pela professora.
Vamos às
leituras! ❤
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