As duas primeiras semanas de atividades no doutorado foram
intensas e conturbadas. Intensas porque o volume de disciplinas, atividades em
grupos de estudos e orientações é elevado. Conturbadas porque a demanda de cada
uma dessas atividades também é grande e, às vezes, parece ser impossível
organizar tudo. Mas é e, pouco a pouco, as coisas entram nos eixos.
Esta realidade faz dos primeiros dias o período de adaptação,
apesar de que há pouca (ou quase nenhuma) possibilidade de reflexão sobre como
fazer tudo acontecer. Simplesmente é preciso dar conta!
Acredito que o hábito da leitura é um fator positivo para mim,
pois estou apenas adaptando os textos, livros e horários ao que já faço. Não
pretendo deixar de ler o que me propus para este ano, até como forma propiciar
descanso ao pensamento. Isso também é adaptação,
pois demorei mais do que o normal para concluir a leitura do segundo volume de O tempo e o vento, de Erico Verissimo.
A situação foi agravada por problemas de saúde que me
deixaram dois dias fora do combate. Mas isso é a vida, não é mesmo?
Além dos primeiros encontros efetivos das disciplinas, o
ponto mais importante deste primeiro momento foi a reorganização do meu
objetivo de pesquisa que tem como foco a valorização do professor, nas
categorias formação, remuneração e condições de trabalho, a partir da
perspectiva dos planos nacional e estadual (RN) de educação.
Outro momento importante foi minha inserção no grupo de
estudos sobre Ensino Superior, apesar de eu ser do grupo Políticas, Gestão e
Financiamento da educação básica, ambos da linha de pesquisa Educação, Política
e Práxis Educativa, para que eu possa me apropriar da metodologia utilizada pela
equipe que o integra.
Os dois primeiros desafios, fora as atividades das
disciplinas, são a elaboração de um resumo estendido para submeter a um evento
até o dia 31 de março e a reorganização do projeto de tese para apresentação no
encontro da linha de pesquisa, que acontece todas as quartas-feiras, no dia 25
de abril.
Trabalhos em andamento! 💭
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