Janeiro de 2017 foi o mês que dei início à leitura de séries
literárias que tinha interesse, mas que por diversas razoes, postergava o
início. De lá para cá, algumas outras séries também foram incluídas na lista de
leituras em andamento e sem pressa para terminar, pois, diferente de boa parte dos
leitores dessas obras, prefiro dar um tempo entre um volume e outro. Esta
postura me ajuda a digerir melhor os pensamentos do autor e as relações entre
as personagens.
As séries em andamento são: As Crônicas de Gelo e Fogo | George Martin (Cinco volumes); Em Busca do Tempo Perdido | Marcel
Proust (Sete volumes); Os Caminhos da
Libertada | Jean-Paul Sartre (três volumes); e O Tempo e o Vento | Érico Veríssimo (Sete volumes). As quatro séries resultam em 22 livros de temas e tamanhos variados, desses estão concluindo o oitavo.
As Crônicas de Gelo e
Fogo foi a única série que li os dois primeiros volumes de maneira
sequencial. A partir dele, optei por intercalar e fazer um rodizio entre as
séries de modo a ler todos os primeiros e segundos volumes, para só depois começar
os terceiros.
No momento, estou perto das cem páginas finais de O Tempo e O Vento – O Continente Volume 2,
publicado pela Companhia das Letras (2004) e que trata da formação do Rio Grande do Sul ❤. Esta é a única das quatro séries
que não possuo e estou lendo a coleção da biblioteca do trabalho.
Reuniam-se os peões ao redor do fogo e ficavam a contar histórias. Eram ‘conversas de homem’, quase sempre em torno de cavalos, jogo, mulheres, duelos, revoluções, heróis e bandidos. E através dessas conversas Licurgo ia como que absorvendo os artigos do código de honra daquela gente - um código que não fora escrito mas que tomava corpo, fazia-se visível em milhares de exemplos e casos que andavam de boca em boca. Segundo esse código, um homem para ser bem macho precisava ter barba e vergonha na cara. Ter vergonha na cara significava possuir uma cara limpa em que nunca nenhum outro homem tivesse batido. ‘Se um homem te esbofetear, mata o canalha no sufragante.’ Ter vergonha na cara significava também nunca faltar à palavra empenhada, custasse o que custasse. Contava-se que na Província se faziam grandes transações a crédito em que, em vez de assinar uma letra, o devedor dava ao credor um fio de barba, o qual para aqueles homens de honra valia tanto como um documento selado com firma reconhecida por um tabelião.
Além de intercalar os volumes das séries em andamento,
existem outras leituras que aparecem aleatoriamente e são inseridas no caminho e,
este ano, tenho uma lista de livros que tratam sobre o Brasil para dar conta.
Ao concluir o segundo volume de O Continente, a meta é concluir Os
Donos do Poder | Raymundo Faoro, agora na versão impressa, já que esta obra
é digna de releituras e frequentes consultas.
Como bem disse Lilia Schwarcz, em A longa viagem da biblioteca dos reis (2002): Livros sempre fizeram voar e permitiram pensar na liberdade, e essa sim,
não tem limites. 💭
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