Um
sábio uma vez me disse que uma das melhores formas de aprendizado e crescimento
pessoal é conhecer a trajetória das pessoas de sucesso.
Segundo
ele, tendemos a só ver o resultado, as conquistas dessas pessoas, sem levar em
conta os fracassos e desafios superados ao longo do caminho e que a levaram até
aquele momento.
Por
isso, é comum a afirmação de que para o outro é sempre tudo mais fácil. A grama
do outro tende a parecer naturalmente mais verde. Mas, afinal, quem é capaz de
dizer o que o outro vivenciou para chegar aonde está?
Acredito
que apenas cada indivíduo é capaz de responder a está pergunta, porém,
biografias, documentários e filmes são capazes de nos mostrar ao menos recortes
desta trajetória, por vezes, inimagináveis até então.
O
sucesso da Apple e de Steve Jobs é um desses casos. E o filme lançado em
janeiro de 2016, Steve Jobs, com Michael
Fassbender, Kate Winslet e Seth Rogen, sob a direção de Danny Boyle, revelam ao
espectador que um dos ícones da tecnologia mundial levou 15 anos para atingir o
topo.
Nesse
período, Jobs enfrentou a realidade de ter produtos lançados considerados
fracassos de mercado, demissão da empresa que ajudou a criar, além de problemas
pessoais, como o reconhecimento da paternidade da filha Lisa, debatido na
grande imprensa e, por consequência, pelo mundo.
Mesmo
assim, Jobs não desistiu do sonho de revolucionar o mercado de computadores a
partir da criação de um sistema fechado, tanto para usuários, como para
fornecedores. A meta que representou o primeiro fracasso comercial - um milhão de máquinas em 90 dias – foi atingida,
uma década e meia depois.
O
filme também mostra de onde surgiram ideias para, por exemplo, criar o IPod. 🎶
De
personalidade forte, introspectivo e visionário, o filme retrata Steve Jobs
como um homem pragmático, cético em relação às questões humanas, e profundo
apreciador da história.
Destaque
para a ênfase que dá a Alan Turing e como história e memória dele deveriam ser
cultuadas pela humanidade. Aliás, no filme, Jobs se surpreende com o fato de o
jornalista que o acompanha não saber que Turing foi “o homem que venceu sozinho
a Segunda Guerra Mundial ao criar um computador”.
O
longa-metragem O Jogo da Imitação é
um filme emocionante que conta a história do inglês Alan Turing, que teve
recebeu da realeza britânica reconhecimento por seus feitos 59 anos depois de
sua morte, assim como perdão real por ser homossexual, realidade considerada
criminosa no Reino Unido até 1967.
Alan
Turing foi condenado a castração química e, por causa disso, cometeu suicídio em
1954.
Esses
são dois personagens e filmes que devem ser conhecidos por todos, pela
contribuição que deram à sociedade, com suas ideias inovadoras.
Assistam!
Ambos estão disponíveis na Netflix. 🎬
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