12 junho 2018

Steve Jobs



Um sábio uma vez me disse que uma das melhores formas de aprendizado e crescimento pessoal é conhecer a trajetória das pessoas de sucesso.
Segundo ele, tendemos a só ver o resultado, as conquistas dessas pessoas, sem levar em conta os fracassos e desafios superados ao longo do caminho e que a levaram até aquele momento.
Por isso, é comum a afirmação de que para o outro é sempre tudo mais fácil. A grama do outro tende a parecer naturalmente mais verde. Mas, afinal, quem é capaz de dizer o que o outro vivenciou para chegar aonde está?
Acredito que apenas cada indivíduo é capaz de responder a está pergunta, porém, biografias, documentários e filmes são capazes de nos mostrar ao menos recortes desta trajetória, por vezes, inimagináveis até então.
O sucesso da Apple e de Steve Jobs é um desses casos. E o filme lançado em janeiro de 2016, Steve Jobs, com Michael Fassbender, Kate Winslet e Seth Rogen, sob a direção de Danny Boyle, revelam ao espectador que um dos ícones da tecnologia mundial levou 15 anos para atingir o topo.
Nesse período, Jobs enfrentou a realidade de ter produtos lançados considerados fracassos de mercado, demissão da empresa que ajudou a criar, além de problemas pessoais, como o reconhecimento da paternidade da filha Lisa, debatido na grande imprensa e, por consequência, pelo mundo.
Mesmo assim, Jobs não desistiu do sonho de revolucionar o mercado de computadores a partir da criação de um sistema fechado, tanto para usuários, como para fornecedores. A meta que representou o primeiro fracasso comercial -  um milhão de máquinas em 90 dias – foi atingida, uma década e meia depois.
O filme também mostra de onde surgiram ideias para, por exemplo, criar o IPod. 🎶
De personalidade forte, introspectivo e visionário, o filme retrata Steve Jobs como um homem pragmático, cético em relação às questões humanas, e profundo apreciador da história.
Destaque para a ênfase que dá a Alan Turing e como história e memória dele deveriam ser cultuadas pela humanidade. Aliás, no filme, Jobs se surpreende com o fato de o jornalista que o acompanha não saber que Turing foi “o homem que venceu sozinho a Segunda Guerra Mundial ao criar um computador”.
O longa-metragem O Jogo da Imitação é um filme emocionante que conta a história do inglês Alan Turing, que teve recebeu da realeza britânica reconhecimento por seus feitos 59 anos depois de sua morte, assim como perdão real por ser homossexual, realidade considerada criminosa no Reino Unido até 1967.
Alan Turing foi condenado a castração química e, por causa disso, cometeu suicídio em 1954.
Esses são dois personagens e filmes que devem ser conhecidos por todos, pela contribuição que deram à sociedade, com suas ideias inovadoras.
Assistam! Ambos estão disponíveis na Netflix. 🎬

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