15 junho 2016

Leitor digital: uma biblioteca ao alcance das mãos



O mundo virtual nos oferece tantas possibilidades que, não à toa, é até difícil ficar sem acesso à internet para acompanhar os fatos do cotidiano. Uma simples observação do que acontece ao nosso redor nos permite perceber o quanto estamos viciados em olhar para baixo, na direção das pequenas telas que nos acompanham, em detrimento de olhar para frente, para enxergar o outro, ao invés daquilo que ele digita.

Excessos à parte, temos a oportunidade de encontrar tesouros escondidos neste ambiente pronto a ser desbravado por cada um de nós. É isso o que tenho feito desde que encarei o desafio de leitura de um livro por semana. E, apesar de nem sempre conseguir cumprir o prazo, sigo firme, certa de que neste ano já superei limitações e cumpri metas que antes não conseguia. O segundo semestre promete ser ainda mais produtivo!

Neste caminho, a retomada da produção textual sistemática me colocou em contato com blogs e perfis em redes sociais que falam de literatura, filmes e séries e estimulam a continuidade do projeto. E também por causa desta influência, uma das coisas em que tenho trabalhado é na reorganização dos arquivos do leitor digital Kindle que, já algum tempo, estava sendo mais usado como um super pendrive. O que é um desperdício das funcionalidades do leitor.

Confesso que tenho apego ao livro físico e acredito que nada vai mudar a satisfação que sinto ao passar as páginas e sentir a história avançando por entre os dedos. Mesmo assim, não dá para negar a praticidade de um equipamento como o leitor digital que é prático e leve, no qual posso carregar uma infinidade de livros e arquivos. 

O fato dos leitores digitais não terem o mesmo brilho da tela dos computadores e se assemelharem, neste aspecto, às páginas dos livros, torna ainda mais difícil qualquer argumento contrário ao seu uso.
Mais que isso, no caso do Kindle, a oportunidade de aquisição dos mais variados títulos na Amazon ao custo de uma água de coco, por exemplo, tornam os leitores digitais ainda mais atrativos. Um exemplo desta realidade é o e-book Assim Falou Zaratustra, de Nietzsche, que custa R$ 1,99 (isso mesmo!), enquanto que o preço do livro impresso custa R$ 25, 49. Como resistir?

Para quem não conhece, além dos preços bem mais acessíveis dos e-books em comparação aos preços cobrados pelos livros impressos, a Amazon oferece a assinatura do Kindle Unlimited, que dá acesso ilimitado a mais de um milhão de títulos por R$ 19,90 por mês. Outro atrativo é a seção de e-books gratuitos. Nela milhares de obras dos mais variados estilos estão disponíveis para download.
E se você não quer adquirir um leitor digital, não tem problema, pois pode baixar o aplicativo do kindle em qualquer equipamento, manter os arquivos sincronizados, bem como o andamento da leitura, em qualquer um deles.

Mesmo sem prazo estabelecido para a conclusão da reorganização dos arquivos no leitor digital, pois tenho trabalhado nesta tarefa pouco a pouco, já tenho pensado em como incluir os títulos do acervo digital no desafio literário. Estou na dúvida se incluo as obras na Book Jar ou leio uma delas a cada três sorteadas. Ainda em fase de reflexão! 

De certeza, apenas, a necessidade de adaptação aos leitores digitais para aproveitar os benefícios que este produto nos oferece. Esta é mais uma das experiências a serem, em breve, relatadas por aqui. 

Nem só de páginas impressas vive um leitor...


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