Junho é, naturalmente, um mês intenso. Marcado pela troca de
estações, faz com que os nossos dias sejam tão imprevisíveis quanto o clima. Os
que nascem neste mês não poderiam ser diferentes. Tão intensos e sensíveis quanto
a natureza, são tocados pelas mais diversas ações e reações que inesperadamente
os surpreendem.
Quando o dia de celebrar o início do novo ciclo finalmente
chega, a única certeza é de que um período se encerra para outro,
definitivamente, começar. Mesmo ciente da possibilidade de recomeçar diariamente,
a oportunidade de começar um novo ano traz consigo a diferença da bagagem mais
consistente que resulta em novas possibilidades até então não imaginadas.
Essas possibilidades são materializadas através dos
encontros, reencontros e desencontros que nos fazem rever e reorganizar a
trajetória.
Mesmo que você não dê importância às datas comemorativas por
entender que todo dia é dia de demonstração de afeto ao próximo (o que
concordo!), há de concordar que, a cada mensagem e telefonema recebidos, aquele
dia de recomeço inicialmente tão individual, deixa de ser só seu na medida em
que passa a ser festejado por muitos.
Essa congregação de bons pensamentos e sentimentos em
benefício de uma única pessoa é capaz fortalecer as almas mais descrentes da capacidade
de agregar e colaborar do ser humano.
As formas de demonstração de amor são tão infinitas quanto a
nossa capacidade criativa, assim como seu poder de transformação é tão
imprevisível quanto a força da natureza. Na verdade, desconhecemos a força do
que podemos fazer em benefício do outro, por muitas vezes acreditar que somos
limitados e apenas as grandes iniciativas terão resultado. Jesus nos ensinou exatamente
o contrário, ao nos mostrar como fazer o maior bem com poucos recursos.
Muitas vezes, uma palavra é mais que suficiente para
transformar uma vida!
Neste mês de junho, encontrei, reencontrei e desencontrei
muitas pessoas. Em todas essas ocasiões, aprendizados aqueceram e fortaleceram o
coração para dar o passo seguinte, mesmo que, longe do aconchego, a ventania
que bagunça a vida, com o objetivo de nos testar, esteja forte. Afinal, sabemos
que a jornada continuará a ser trilhada em boa companhia e que, se quisermos, a
força necessária para recomeçar nos será dada.
Alguém, em algum lugar, sempre estenderá a mão para nos ajudar
a driblar os obstáculos.
Nesta semana de celebrações que tanto acalentou meu coração,
só tenho a agradecer por cada palavra recebida, pelos ensinamentos partilhados,
pela oportunidade de começar e recomeçar novos e antigos projetos que, aos
poucos serão revelados.
Por hora, compartilho trecho do livro “Como eu era antes de
você”, de Jojo Moyes, da Editora Intrínseca, que tem me levado tanto a reflexões,
como às lagrimas, ambas de maneira inesperada.
“Ser atirada para dentro de uma vida totalmente diferente – ou, pelo menos, jogada com tanta força na vida de outra pessoa a ponto de parecer bater com a cara na janela - obriga a repensar sua ideia a respeito de quem você é. Ou sobre como os outros o veem. ”
Meu desejo é que a incerteza representada pela mudança climática
seja encarada como a oportunidade que precisamos para testar novos caminhos e
nos permitir viver as experiências que a vida nos oferece. As melhores companhias
para seguir nesta trajetória estão ao nosso redor, à espera de uma chance para desvendar
com a gente, a imensidão do mar de oportunidades à nossa disposição. Permita-se!
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