A vida nos mostra que, na maioria das vezes, são os pequenos
e simples momentos que tornam nossos dias especiais. O relato que Jane Austen
faz, no romance Emma, sobre os 15
dias de convivência de Emma e Frank Churchill desfaz parte significativa dos
preconceitos da jovem que, de modo geral, se vê como alguém superior a boa
parte daquelas pessoas com as quais convive.
O pai de Frank é casado com a antiga governanta de Emma, mas
foi criado por uma família nobre, os Churchill, após a morte da mãe. Frank recebeu
a melhor educação possível e estabeleceu laços fortes com a família Churchill
que faz questão de mantê-lo por perto.
Mesmo com todo o requinte da criação, Frank demonstra encantamento
e prazer na simplicidade que encontrou nas pessoas e na região, lamentando ter
tão pouco tempo para conviver com aqueles que tão facilmente o cativaram.
É inegável o requinte de Frank, mas o apreço pela
simplicidade o leva a evitar, sempre que possível, os protocolos e a eterna necessidade
de preparação para fazer aquilo que o faz bem, para viver.
... colocamos nossas esperanças em algo que não acontecerá? Por que não aproveitar o momento? Quantas vezes a felicidade é destruída pelos preparativos, os tolos preparativos!
Então, vamos simplificar?
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