03 dezembro 2018

Leituras de novembro


Apesar do silêncio nestas páginas, o mês de novembro terminou com um saldo de quatro livros lidos, mesmo com as turbulências do cotidiano e as demandas pessoais e profissionais a serem atendidas.
O primeiro a ser concluído foi o romance Emma, da escritora inglesa Jane Austen. Para concluir esta leitura foram necessárias três edições! A primeira foi a da biblioteca da UFRN, com edição da Martin Claret, que passou dois meses entre as minhas coisas, sem ser totalmente lido. Com a entrega do volume, parti para a versão em e-book, editada pela Best Seller ltda, disponível no Kindle Unlimited. Até que a edição que comprei da coleção Saraiva de Bolso chegou e, finalmente, terminei a leitura.
Para quem gosta da estrutura das novelas, Jane Austen é sempre uma boa opção. A diferença está nas críticas que a escritora faz à sociedade de sua época, a partir da construção dos diversos personagens.
Um detalhe importante e incômodo das duas primeiras edições lidas está nos erros de tradução / português que, não atrapalham a compreensão, mas, convenhamos, são inadmissíveis, em qualquer obra, especialmente, em uma clássica, como esta. Apesar disso, a leitura é mais do que recomendada, mesmo! 😊
O segundo livro lido no mês de novembro de 2018 foi Educação como prática da liberdade, de Paulo Freire, publicado pela editora Paz e Terra, em e-book. Para mim, esta leitura além de reafirmar a minha admiração pelo trabalho de Freire, o livro foi me tocou ainda mais por trazer o relato do projeto de alfabetização realizado no município de Angicos (RN), em 1963.
O fato de morar no RN dá a sensação de pertencimento e participação na experiencia.
Como já mencionei nas resenhas de Pedagogia da Autonomia e Pedagogia do Oprimido, os escritos de Paulo Freire são mais do que reflexões teóricas da área da Educação, são aulas de cidadania e humanidade. ❤
Da educação para o jornalismo, paixões que me representam, em uma tarde de domingo, joguei nos escritos de Ernest Hemingway, em O velho e o mar, que integra um box editado pelo Bertrand Brasil, na versão e-book.
Para quem ainda não passou pela experiência de ser envolvido por um texto a ponto de não conseguir larga-lo, pode começar por este livro. Dica especial para quem gosta de pescaria. A narrativa é, literalmente, de tirar o fôlego ao abordar a solidão, cumplicidade, superação e valores, entre outros temas.
Enfim, Hemingway é um autor que não podemos passar por esta vida sem apreciar o que ele escreveu. Simples assim!
Por fim, li Já entendi, de Gladys Mariotto, também em e-book, desta vez publicado pela editora Planeta, que conta com 208 páginas. O livro traz dicas sobre como melhorar os resultados dos estudos, principalmente, para quem estuda sozinho. A obra é baseada na experiência de vida da autora que somente aos 40 anos ingressou no ensino superior e que somente mais tarde descobriu que as dificuldades de aprendizagem tinham uma causa: o transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH).
A metodologia apresentada tem como base as estratégias que a ajudaram a superar as dificuldades do TDAH, concluir duas graduações, especialização, mestrado e doutorado, além de conquistar a posição de destaque em sua área de atuação, como sempre sonhou.
A história de superação de Mariotto é inspiradora, as dicas que ela apresenta no livro são de fácil adequação à vida dos leitores, mas o livro também tem problemas de revisão, o que é uma contradição por se tratar de uma obra do segmento educação.
E que venham as leituras e resenhas de dezembro!💭

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