07 dezembro 2018

Para ler no decorrer da vida



Dentre as muitas coisas definidas em 2018 está a certeza de que quero ler Ulysses, do irlandês James Joyce, em um futuro breve. As razões são diversas, mas posso citar o fato de ser um clássico da literatura universal, assim como da literatura inglesa; por ser uma obra que marcou o romance, enquanto estilo, no século XX; por ter influenciado uma gama de escritores que admiro, como a inglesa Virgínia Woolf, minha escritora preferida da atualidade.
Mas, sabendo que acompanhar a trajetória de Leopold Bloom, protagonista de Ulysses, é um processo denso, optei por seguir as orientações da professora Munira Hamud Mutran, em entrevista ao programa Literatura Fundamental, durante a qual ela explica que Dublinenses e Um retrato do artista quando jovem podem ser considerados, junto com Ulysses, uma autobiografia de Joice.
De acordo com a professora Munira Mutran, para quem nunca leu os escritos de Joice, começar pelo livro Dublinenses, que é uma coletânea de contos, é um excelente ponto de partida para o leitor conhecer e se acostumar ao estilo do irlandês.
Antes disso, a professora ainda ressalta que a leitura da Odisseia, de Homero, também é um bom exercício preparatório para a obra, tendo em vista o fato de James Joice ter se inspirado na épico grego para estruturar sua narrativa. Não é por acaso que o livro foi intitulado Ulysses, nome latino de Odisseu, personagem principal da Odisseia.
Este é um projeto de leitura sem data e sem pressa de acontecer, apesar de a leitura da Odisseia estar em andamento. É leitura para ser feita durante a vida!💭
Assim, aproveitei a BlackFriday para adquirir meus exemplares de Dublinenses e de Um retrato do artista quando jovem, em edições publicadas pela Companhia das Letras, que também editou a versão de Ulysses que tenho. Por se tratar de um texto denso, optei por obras do mesmo tradutor, para não haver divergências.
Aproveitando as promoções, inclui no carrinho A ética protestante e o espírito capitalista, de Max Weber, e A arte do romance, porque Virgínia Woolf nunca é demais! ❤

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