Há alguns dias, após uma aula, conversava com uma professora
sobre a leitura dos livros recomendados em e-book e o fato de no meu Kindle não
haver a indicação das páginas o que inviabiliza a citação em trabalhos acadêmicos.
De maneira gentil, mas nem por isso menos incisiva, a
professora me disse que tinha duas opções: comprar os livros físicos ou trocar
o aparelho, porque a tecnologia do meu Kindle já estava obsoleta.
O livro em questão era a Didática Magna, de Comenius. À
época, o livro físico custava R$ 75,00, enquanto que o e-book, da mesma edição,
saiu por R$ 41,00. No médio e longo prazo a economia é significativa e, apesar
da minha preferência por livros físicos, a racionalidade é quem nos guia!
A questão da indicação da página é importante por ser
essencial em trabalhos acadêmicos. Comprar o e-book e não poder referencia-lo
por falta de informação técnica significaria retrabalho e utilização de um
tempo que já é escasso.
Assim, aproveitando uma promoção da Amazon, adquiri um novo modelo
para substituir meu Kindle, ano 2012, que agora ficou como herança para meu pai
e envolve-lo no fantástico mundo dos e-books, ao qual ele resiste.
O modelo adquirido foi o Kindle PaperWhite que, entre outras
coisas, tem em suas configurações o acompanhamento do número da página. De
acordo com a descrição do produto, na página da Amazon, os números de páginas de um eBook Kindle são sincronizados com o livro
impresso correspondente. Assim, você poderá citar trechos facilmente numa sala
de aula ou em um clube do livro.
Nos primeiros dias de uso, já posso afirmar que as diferenças
vão muito além disso, desde a praticidade da tela touschscreen até o conforto da iluminação de tela própria. Sem dúvida,
já valeu a compra!
Se não fosse a necessidade de indicação das páginas,
certamente passaria mais um bom tempo com meu primeiro Kindle, mas a vida
requer de nós flexibilidade às adaptações que ela demanda, certo? 😊
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