Apesar do silêncio nestas páginas, o mês de novembro terminou
com um saldo de quatro livros lidos, mesmo com as turbulências do cotidiano e
as demandas pessoais e profissionais a serem atendidas.
O primeiro a ser concluído foi o romance Emma, da escritora inglesa Jane Austen.
Para concluir esta leitura foram necessárias três edições! A primeira foi a da
biblioteca da UFRN, com edição da Martin Claret, que passou dois meses entre as
minhas coisas, sem ser totalmente lido. Com a entrega do volume, parti para a versão
em e-book, editada pela Best Seller ltda, disponível no Kindle Unlimited. Até
que a edição que comprei da coleção Saraiva de Bolso chegou e, finalmente,
terminei a leitura.
Para quem gosta da estrutura das novelas, Jane Austen é
sempre uma boa opção. A diferença está nas críticas que a escritora faz à
sociedade de sua época, a partir da construção dos diversos personagens.
Um detalhe importante e incômodo das duas primeiras edições lidas
está nos erros de tradução / português que, não atrapalham a compreensão, mas,
convenhamos, são inadmissíveis, em qualquer obra, especialmente, em uma clássica,
como esta. Apesar disso, a leitura é mais do que recomendada, mesmo! 😊
O segundo livro lido no mês de novembro de 2018 foi Educação como prática da liberdade, de
Paulo Freire, publicado pela editora Paz e Terra, em e-book. Para mim, esta
leitura além de reafirmar a minha admiração pelo trabalho de Freire, o livro
foi me tocou ainda mais por trazer o relato do projeto de alfabetização realizado
no município de Angicos (RN), em 1963.
O fato de morar no RN dá a sensação de pertencimento e participação
na experiencia.
Como já mencionei nas resenhas de Pedagogia da Autonomia e Pedagogia
do Oprimido, os escritos de Paulo Freire são mais do que reflexões teóricas
da área da Educação, são aulas de cidadania e humanidade. ❤
Da educação para o jornalismo, paixões que me representam,
em uma tarde de domingo, joguei nos escritos de Ernest Hemingway, em O velho e o mar, que integra um box editado
pelo Bertrand Brasil, na versão e-book.
Para quem ainda não passou pela experiência de ser envolvido
por um texto a ponto de não conseguir larga-lo, pode começar por este livro. Dica
especial para quem gosta de pescaria. A narrativa é, literalmente, de tirar o
fôlego ao abordar a solidão, cumplicidade, superação e valores, entre outros
temas.
Enfim, Hemingway é um autor que não podemos passar por esta
vida sem apreciar o que ele escreveu. Simples assim!
Por fim, li Já entendi,
de Gladys Mariotto, também em e-book,
desta vez publicado pela editora Planeta, que conta com 208 páginas. O livro
traz dicas sobre como melhorar os resultados dos estudos, principalmente, para
quem estuda sozinho. A obra é baseada na experiência de vida da autora que
somente aos 40 anos ingressou no ensino superior e que somente mais tarde
descobriu que as dificuldades de aprendizagem tinham uma causa: o transtorno de
déficit de atenção com hiperatividade (TDAH).
A metodologia apresentada tem como base as estratégias que a
ajudaram a superar as dificuldades do TDAH, concluir duas graduações, especialização,
mestrado e doutorado, além de conquistar a posição de destaque em sua área de atuação,
como sempre sonhou.
A história de superação de Mariotto é inspiradora, as dicas
que ela apresenta no livro são de fácil adequação à vida dos leitores, mas o
livro também tem problemas de revisão, o que é uma contradição por se tratar de
uma obra do segmento educação.
E que venham as leituras e resenhas de dezembro!💭
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